Outros Autores
Preocupo-me, sempre, em saber a veracidade dos e-mail's que recebo. Embora não tenha controle sobre tais informações, preciso crer nas fontes. Por isso sou sempre criterioso nas escolhas, ainda que tal atitude não me exima de equívocos.
A poesia, que hoje publico, neste espaço de "Outros Autores", foi enviada pelo professor Flamarion, companheiro desde os tempos de Brasília. Confio, portanto, nos argumentos por ele apresentados, mesmo optando por omitir maiores detalhes.
Segundo o professor, o poema foi escrito por um aluno da APAE, e faz o seguinte apelo: "Peço que divulguem, para prestigiá-lo. Se esse garoto, com todas as barreiras que encontra, acredita tanto no amor, por que a maioria das pessoas que se dizem 'normais' procuram, ao contrário, negar a existência deste mesmo amor?"
Ilusões do Amanhã
"Por que eu vivo procurando um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você.
Eu quero apenas viver, se não for para mim que seja pra você.
Mas às vezes você parece me ignorar, sem nem ao menos me olhar,
Me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr.
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um, o meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito.
Quando estou só, preso na minha solidão,
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo,
Que acredita num sonho.
Na procura de te esquecer,
Eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito.
E como príncipe sonhador...
Sou um tolo que acredita, ainda, no amor."
"Por que eu vivo procurando um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você.
Eu quero apenas viver, se não for para mim que seja pra você.
Mas às vezes você parece me ignorar, sem nem ao menos me olhar,
Me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr.
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um, o meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito.
Quando estou só, preso na minha solidão,
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo,
Que acredita num sonho.
Na procura de te esquecer,
Eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito.
E como príncipe sonhador...
Sou um tolo que acredita, ainda, no amor."
PRÍNCIPE POETA (Alexandre Lemos - APAE)